Sem poder pegar praia após tragédia, paulistanos lotam restaurantes em São Paulo

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A destruição provocada pelas fortes chuvas no Litoral Norte interrompeu as férias de verão dos paulistanos, e isso já se reflete no movimento dos restaurantes de São Paulo.

— Sentimos um aumento muito forte no movimento neste domingo — diz Sylvio Lazzarini, diretor de relações institucionais da Federação de Hotéis e Restaurantes do Estado de São Paulo (FHORESP) e também dono do Varanda Grill.

Segundo ele, uma consulta a restaurantes associados revela aumento da ordem de 20% no movimento no domingo (26). — Entendemos que o aumento é um reflexo do contrafluxo do litoral e que esse efeito deverá prevalecer durante os próximos meses — diz.

Os estragos provocados pela tempestade que deixou 65 mortos e milhares de desabrigados no fim de semana do carnaval devem afetar por alguns meses o turismo da região. Numa medida que endereça dois problemas ao mesmo tempo — a queda no turismo e a assistência à população desabrigada — o governador Tarcísio de Freitas anunciou ontem um plano para ocupar as pousadas.

O governo de São Paulo vai contratar as diárias em dezenas de pousadas, com pensão completa, para abrigar famílias que perderam as casas até que se dê uma solução definitiva.

Na mesma linha, o Itaú Unibanco também está colocando à disposição do governo de São Paulo o clube de férias de seus colaboradores. O clube tem capacidade para atender 60 famílias, que poderão fazer todas as refeições e utilizar a estrutura do local por 30 dias.

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